A busca pela eficiência energética para a máxima produção de açúcar, etanol e exportação de energia é um dos assuntos mais relevantes para quem atua na área industrial das usinas de cana. Mas é importante considerar que para atingir esse objetivo é preciso inovar em gestão e tecnologia em um setor ainda conservador. Esse é um desafio que pode ser superado com segurança quando o benchmarking revela que outras unidades estão obtendo bons resultados.
Usinas e grupos como Alta Mogiana, BP Bunge Bioenergia, Cerradinho Bio, Cevasa, Goiasa, Glencane, SJC Bioenergia e Santa Lúcia mostram o caminho para aumentar a produção de vapor, melhorar o consumo específico por tonelada de cana e garantir melhor estabilidade operacional da planta. “À medida em que a pressão da caldeira e a temperatura do vapor aumentam, cresce a eficiência energética do processo possibilitando dobrar o potencial de exportação de energia elétrica. De modo que o resultado final é maior eficiência industrial e lucratividade”, explica Hamilton Angêlo Antonio, gerente corporativo industrial da Glencane, que controla as usinas Rio Vermelho, de Junqueirópolis (SP), e Nova Unialco, de Guararapes (SP).